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• O sistema respiratório deriva do intestino primitivo;

 • seu primeiro esboço é o sulco laringotraqueal que se forma na endoderme da face ventral da faringe

• este sulco se aprofunda, formando o divertí-culo laringotraqueal, que cresce em sentido ventral e caudal, distanciando-se gradualmente do intestino anterior

• A partir do tubo laringotraqueal irão se desenvolver a laringe, a traqueia, os brônquios e os pulmões.

 • A endoderme invaginada formará o epitélio de revestimento e glandular.

 • O tecido conjuntivo, a cartilagem, os vasos e o músculo liso se desenvolverão a partir do mesênquima esplâncnico que envolve a porção ventral do intestino anterior.

Traqueia, brônquios e pulmões

 • Na extremidade do tubo laringotraqueal, desenvolve-se uma dilatação que logo se divide em dois brotos broncopulmonares

 • Já desde os primeiros estágios do desenvolvimento, observa-se que o brônquio direito é mais longo e reto que o esquerdo.

 • Por volta da 5a semana, no broto direito, aparecem dois brotos secundários, e no broto esquerdo, somente um

• Posteriormente, cada broto broncopulmonar secundário se ramifica repetidas vezes por divisões dicotômicas

Desenvolvimento da porção respiratória

 • O desenvolvimento dos segmentos respiratórios do pulmão passa por quatro etapas que se sobrepõe parcialmente:

• estágio embrionário (da quarta à sétima semana): abrange o surgimento do divertículo respiratório até os segmentos broncopulmonares;

• estágio pseudoglandular (da oitava à 16ª semana): sua denominação deve-se à aparência de glândula do pulmão nesse período; há o crescimento dos ductos nos segmentos broncopulmonares;

      • No final deste período todos os principais elementos estão formados, exceto os envolvidos nas trocas gasosas.

      • A respiração não é possível

• estágio canalicular (17ª à 26ª semana): ocorre a formação dos bronquíolos respiratórios e o aumento da vascularização;

     • Superposição com o período pseudoglandular: amadurecimento mais rápido das porções craniais do pulmão.

     • Aumento da vascularização.

    • 24ª semana: bronquíolos respiratórios.

    • Final do período: alguns sacos terminais (alvéolos primitivos).

    • Sistema respiratório e outros relativamente imaturos.

• estágio de saco terminal (26ª semana ao nascimento): os sacos alveolares organizam-se nas extremidades dos bronquíolos respiratórios, e o epitélio dos alvéolos diferencia-se nos pneumócitos do tipo I e nos pneumócitos do tipo II;

     • Mais sacos terminais e suas células epiteliais tornam-se muito delgadas.

     • Capilares fazem protuberâncias para o interior desses alvéolos: barreira hematoárea.

     • 26ª: sacos terminais são revestidos principalmente por céls epiteliais pavimentosas de origem endodérmica: céls alveolares tipo I ou pneumócitos.

     • Céls alveolares do tipo II: céls epit arredondadas que secretam surfactante.

 • estágio pós-natal (do nascimento até os oito anos): há inicialmente um aumento de tecido conjuntivo entre os sacos alveolares, mas depois há uma diminuição, favorecendo as trocas gasosas.

     • Estruturas análogas aos alvéolos estão presentes em sacos na 32ª semana.

     • Membrana alveolocapilar ou membrana respiratória.

     • Alvéolos maduros: só se formam após o nascimento; cerca de 95% dos alvéolos se desenvolvem após o nascimento

• Os movimentos respiratórios ocorrem desde antes do nascimento e produzem aspiração do líquido amniótico que, junto com outros líquidos derivados da traqueia e dos próprios pulmões, enchem estes últimos até a metade de seu volume até a metade de seu volume. Estes líquidos são elimina- dos durante o nascimento e depois dele por três vias: 1) expulsão por pressão sobre o tórax durante o parto, 2) reabsorção pelos capilares sanguíneos e pulmonares e 3) reabsorção pelos linfáticos pulmonares.

 • Aproximadamente aos seis meses do desenvolvimento pré-natal, as células alveolares tipo II começam a produzir uma macromolécula glicolipoproteica chamada surfactante, que reveste a superfície interna dos alvéolos pulmonares e faz parte de seu glicocálix. A funç̧ão principal do surfactante é diminuir a tensão superficial da interfase ar-alvéolo, de modo a mantê-los distendidos e evitar seu colapso ou atelectasia. A falta de surfactante é a causa principal de uma doença grave do recém-nascido (doença respiratória do recém-nascido ou doença das membranas hialinas), que produz insuficiência respiratória, especialmente em recém-nascidos prematuros, devido ao deficiente desenvolvimento destes materiais da superfície alveolar.

Por Anna Caroline.

Fonte: MOORE K L., PERSAUD T.V.N. Embriologia Clínica. 9ª Edição. Elsevier, 2012.

RESPONSÁVEIS

Professor Orientador: Luiz Jardelino

Monitores: Lissandra Bandeira e Marcílio Belarmino

Universidade Federal de Campina Grande - UFCG

Centro de Formação de Professores - CFP

Unidade Acadêmica de Ciências da Vida - UACV

Curso de Graduação em Medicina

Disciplina de Embriologia Humana

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